Eli Lilly inicia produção de Cialis no Brasil

6/5/2005: Vide Bula

Eli Lilly inicia produção de Cialis no Brasil
São Paulo
Maristela Orlowski

Observando o crescente mercado de medicamentos para disfunção erétil no Brasil, a farmacêutica norte-americana Eli Lilly começa a produzir o Cialis em território nacional. O medicamento produzido na fábrica localizada no bairro do Morumbi, zona Sul da capital paulista, será colocado no mercado a partir deste mês de maio. A expectativa é suprir a demanda nacional e, em um segundo momento, iniciar a exportação para países do Mercosul. ôO Brasil tem crescido muito em importância no mercado de disfunção erétil mundialö, conta Antonio Alas, diretor de Marketing e Vendas da Divisão Farma da Lilly Brasil. ôSomos o segundo maior mercado em número de comprimidosö, acrescenta o executivo.

De acordo com Alas, a nova fábrica tem capacidade para a produção de mais de 20 milhões de comprimidos de Cialis por ano, o que daria para abastecer todo o mercado de disfunção erétil brasileiro, que contabilizou no ano passado 16 milhões de comprimidos vendidos. A nova instalação também comportará a produção de outros medicamentos da empresa, como Evista, para tratamento da osteoporose, e Zyprexa, para esquizofrenia e transtorno bipolar. Segundo o executivo, com esta capacidade associada à agilidade e flexibilidade logística da produção local, a Lilly continua com o objetivo de atingir a liderança no mercado de disfunção erétil. ôTemos o objetivo de alcançar o primeiro lugar até o final de 2006ö, estima.

De acordo com Cláudio Sombini, diretor da -rea de Manufatura da Lilly, o Cialis era importado da Inglaterra e apenas embalado no Brasil. A partir de 2002 a Lilly iniciou os investimentos, que somaram aproximadamente US$ 10 milhões em modernização e adequação da linha de produção. ôPara que a produção nacional fosse possível, foi necessário trazer para o País tecnologia inédita e de ponta, além de capacitar profissionaisö, informa. ôCom a exportação que temos em nossos planos, também iremos gerar divisas para o Paísö, revela Sombini. O diretor informa ainda que o medicamento, em dois anos presente no Brasil, já obteve US$ 67 milhões com mais de 8 milhões de comprimidos vendidos.


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